segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Do que é feita a Felicidade

Eu gosto de pensar na vida como um processo. Uma sequência inevitável de pequenos pacotes temporais recheada por uma cadeia de acontecimentos significativos que guardam uma relação de causa e efeito. Ou seja, tudo que acontece e tudo o que nos fazem está de alguma forma relacionado com o que nós somos e fazemos, ou fomos e fizemos.

Gosto dessa prática pois ela evita que eu perca tempo tentando estabelecer culpados e fazendo críticas aos outros e traz pra mim a responsabilidade da minha própria vida. Faz com que eu esteja sempre repensando meus caminhos, minhas verdades e minhas escolhas. Isso porque acredito que a qualidade percebida da nossa vida, também conhecida como Felicidade, é determinada pelos nossos pensamentos e pelas nossas emoções.

Sim, a Felicidade, aquela linda, é uma escolha. Uma escolha e tanto por sinal. Na verdade, é muito mais fácil ser uma miserável amargurada do que ser feliz. E essa miséria nada tem a ver com sua conta bancária. Felicidade ou miséria amargurada são duas formas de ver o mundo e se relacionar com ele.

Em uma versão, o bom humor, a generosidade, a compaixão e o encanto nos levam a vivenciar as situações diárias sem preconceitos ou reservas, amando e respeitando os demais. Na outra, nos afogamos no azedume, no egoísmo, na crítica cruel e na decepção e nos apegamos a nossas verdades sem conseguir enxergar mais ninguém.

Eu acredito que a Felicidade tem duas características básicas. Primeira, ela é uma conquista individual. Pois, uma vez supridas nossas necessidades básicas de subsistência (eu prefiro dizer de existência), todos nós temos plena capacidade de sermos felizes. É notório que sofrimento, morte, doenças, desilusão, traição, perda, em algum momento, vão fazer parte da nossa vida e só nos cabe aprender a lidar com isso. É preciso transformar os percalços em oportunidade para mudança e crescimento e isso só podemos fazer dentro de nós mesmos.

E a Felicidade está relacionada com o equilíbrio emocional. E isso não significa ser “bonzinho”, não sentir raiva ou ter vontadade de mandar aquelas pessoas para a ‘putaqueaspariram’. É, entretando, ter o discernimento de entender a dor, estabelecer suas causas, estudar seus efeitos, aceitar o que não pode ser evitado e seguir em frente na busca da superação de seus próprios limites.

Nós não somos vítimas do outro ou de um destino. Independente do universo ou de quem quer que seja, só nós mesmos somos responsáveis por nossa Felicidade. O que nutrimos de sentimentos, pensamentos e emoções é o que recebemos de retorno. Como diz aquela boa gente lá de Minas: "Deus te dê em dobro" e acredite, 'ele' dá.

Verdade ou não, eu me esforço para receber o melhor. E sobre isso só posso dizer que ‘aceito e agradeço’.

3 comentários:

  1. Que lindas e verdadeiras palavras. Reflete muito o que tenho pensado ultimamente, e tentado mudar alguns comportamentos em mim.

    Beijos!!!

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  2. Lindo o post...tenho acompanhado seu blog e inclusive sigo-o. Felicidade é estar bem e com pessoas que amamos! E já aproveitando o momento...dá uma olhada no meu blog e no trabalho que desenvolvo. Bjinhos!

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  3. Lindo texto! Obrigada.
    ABraços,
    Aline Cortes
    www.decaronanacegonha.blogspot.com

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